Poema sin nombre (PT)

Vê de longe
          o teu coração
Sê nobre nessa realidade além dos deuses
Dizer-te que suave, é viver o olimpo do destino
           Simplesmente VIDA
Somos sempre a sombra?
Se pensares serenamente
           e interrogares as tuas rosas
           verás que as tuas árvores, alheias a ti,
são plantas com respostas.
Porque não?
Sermos deuses
           só nós na nossa rega do que nós queremos
Ama-te a ti próprio
            Os deuses não são mais do que aquilo que podes
Deixa a dor no resto que foi
Sê GRANDE
Sê MAIS
Imita a VIDA como quem deixa sempre
o seu nunca, o seu menos
             Para trás
como um ex-voto onde ela, a vida, não está
Mas segue só
Igual a TI
E aos DEUSES que te habitam

Joana Vicente
(inspirado num Poema de Ricardo Reis)

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